Alan Ibn Chahrur, Caio Henrique Lopes Ramiro (orgs)
ISBN:
514 páginas
Em consonância como a intuição de Albert Einstein (2017), pode-se dizer que o Templo da Filosofia também se apresenta como um edifício de mil formas. Os homens e mulheres que o frequentam, bem como as motivações morais que para ali os levam, certamente revelam-se bem diferentes. Alguns se entregam ao exercício da reflexão envaidecidos pelo sentimento de prazer que a potência intelectual superior lhes causa. Para estes a filosofia funciona como uma atividade acessória, um esporte caracterizado pelo jogo sem fim das veleidades individuais, no espaço da arena onde se contrapõem as mais diversas ambições e frustrações. Porque apenas assim compreendem a experiência do pensamento, que então não pode se manifestar de outro modo. Muitos outros, por sua vez, ingressam no Templo da Filosofia por razões utilitárias e nada oferecem em troca senão a preocupação egoísta com a materialidade de suas próprias contingências individuais.
Se um anjo de Deus aparecesse e expulsasse do templo todos os indivíduos de ambas as categorias, o santuário do saber acabaria bem vazio, mas ainda assim restariam espíritos elevados do passado e do presente. Entre estes encontraríamos o nosso querido professor Oswaldo. É por isso que o estimamos, com afeto e admiração.
Alan Ibn Chahrur; Alessandro Severino Valler Zenni;
Caio Henrique Lopes Ramiro; Diogo Valério Félix;
Fernando Rodrigues de Almeida; Giovane Moraes Porto;
Luiz Henrique Martim Herrera; Tiago Clemente Souza.