Organizadores: Alessandro Octaviani / Lea Vidigal Medeiros / Marco Aurélio Braga
Volume único - ISBN 978-85-9459-013-8
Páginas: 800
Juscelino Kubitschek foi morto em 22/08/1976, após sofrer perseguição implacável da ditadura militar instalada em 1964. Durante anos, uma correta e séria investigação sobre os fatos foi sistematicamente bloqueada. O objetivo da ditadura militar sempre foi o de que o Brasil não soubesse de seus crimes ou de que deles não se falasse mais. O povo brasileiro deveria somente "olhar para frente", pois do contrário estaria comprovando nosso "revanchismo". Essa nuvem de obscurantismo bloqueou a verdade sobre a morte de JK, negando aos brasileiros seu direito à verdade e à memória nacional, que devem ser os fundamentos de nossa República, ainda por construir.
A vida e a morte de JK integram o patrimônio da Nação e pertencem a cada um denós, cidadãos. Não pertence aos militares que o perseguiram, não pertence aos políticos e burocratas que se arvoraram em monopolistas das versões enviesadas, não pertence sequer a seus auxiliares fiéis ou queridos familiares. Pertence ao Brasil, seu povo. O povo amado por Juscelino, como qual sua identificação foi plena, integral. Ao qual deu esperança sem igual e no qual se reconfortou.